O que exatamente é um “problema de design”?

A declaração do problema de design é uma etapa essencial no processo de design para a criação de produtos que realmente importam.

Albert Einstein disse: “Se eu tivesse uma hora para resolver um problema, gastaria 55 minutos pensando no problema e 5 minutos pensando em soluções.” Isso me fez refletir sobre a necessidade que nós, designers de UX, temos de criar produtos cada vez mais centrados no ser humano e de como a criação de um mapa de empatia é de extrema importância para entender os desejos e necessidades reais dos usuários.

Mapa de empatia: colocando-se no lugar do usuário

Os mapas de empatia são uma ferramenta comum usada no design UX e podem ser úteis em vários estágios do desenvolvimento de um produto. No início, ele conecta instantaneamente a equipe ao usuário para descobrir qual seu propósito. Dependendo de quanto tempo você dispõe para o estágio de enquadramento do problema esse método pode envolver entrevistas com usuários e observação situacional. Para enquadrar um problema de design, o primeiro passo, é processo de design centrado no ser humano. Quando você sabe a direção que deseja seguir pode ver o que está à sua frente. Com um problema claramente definido e enraizado no propósito do usuário, é mais fácil ver quais barreiras estão no caminho para atingir esse objetivo final.

  • Ouça e veja. Que tipo de comentários ou conceitos o usuário encontra? O que os outros estão dizendo que o usuário está exposto? O que o usuário observa outras pessoas fazendo ao seu redor? (Esta categoria ilustra o ambiente ao redor do usuário.)
  • Diga e faça. Quais são os comentários e comportamentos do usuário? O que eles estão dizendo em voz alta para os outros? O que eles fazem na prática? (Essas são coisas que são feitas explicitamente e podem ser claramente observadas.)
  • Pense e sinta. O que o usuário pensa, mas guarda para si? Como eles reagem emocionalmente a uma situação? Quais são os seus desejos? (Isso nem sempre é aparente pela simples observação de um usuário, mas pode ser revelado por meio de entrevistas conversacionais. É preciso pesquisar um pouco para entender o que está acontecendo em um nível subconsciente, mas é aqui que grandes insights podem ser encontrados.)
  • Dores e ganhos. Que frustrações o usuário tem? E a experiência é desnecessária ou decepcionante? Por outro lado, o que acontece com a experiência que está melhorando a vida do usuário? O que funciona bem? Onde ou quando o usuário está mais feliz? (Estes são os resultados da experiência.)

Uma boa declaração do problema de design deixará espaço para a criatividade, mas, em última análise, fornece uma lente clara através da qual é possível visualizar cada elemento do projeto. Através da definição do problema e as etapas do processo de design, é possível atuar como um filtro que elimina ideias supérfluas ou irrelevantes e retém apenas aquelas que atendem à necessidade. À medida que o processo de design avança, a equipe deve consultar a declaração inicial do problema e garantir que o que está sendo projetado ainda aborda a declaração do problema central documentada no resumo do design do produto. Quando os designers projetam um produto que se conecta profundamente ao propósito desejado do usuário, fica mais fácil construir uma experiência de produto e uma marca que se conecte às pessoas em um nível emocional.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *